Arquivo de Artes

Instalação inusitada em Londres

Posted in Vida Animal with tags on 27 de Fevereiro de 2010 by gm54

A galeria Barbican em Londres apresenta uma instalação inusitada: trata-se de um aviário que usa guitarras e baixos no lugar de poleiros, fazendo com que o movimento dos pássaros ao pousar e voar produza notas musicais.

Pastor anglicano está farto de escutar Tina Turner nos funerais

Posted in Comportamento, Religião, Word Music with tags , , on 24 de Outubro de 2009 by gm54

M⁄SICA/TINA TURNER

Um pastor anglicano declarou no seu blog que está farto de realizar funerais ao som de canções de Tina Turner e outros ídolos da música pop.

Ed Tomlinson, de 35 anos, queixa-se que “as mensagens doces das estrelas do pop tenham substituído os hinos e as orações do passado”, informou o jornal The Daily Telegraph.

Segundo o sacerdote, embora os partidários de uma sociedade laica acreditem ter conseguido uma vitória sobre a Igreja, os infiéis “vão acabar na fogueira sem esperança alguma de ressurreição”.

“Pensei em assistir a uma cremação como um limão e perguntar-me que fazia eu num funeral durante o qual os alto-falantes vomitavam melodias de Tina Turner ou outras sentimentais de algum poeta humanista”, comentou no seu blog.

Segundo o sacerdote, o aumento do número de funerais laicos é um sinal da actual marginalização da Igreja.

“É preocupante o facto de que o cuidado pastoral fique nas mãos de pessoas cujo único objectivo é fazer dinheiro”, afirma.

Uma tremenda farra

Posted in Uncategorized with tags , , , on 18 de Outubro de 2009 by gm54

Erasmo Carlos

Os parceiros musicais Roberto e Erasmo Carlos já declararam a sua afeição mútua na antológica canção “Amigo”. Na vida privada, as proclamações de amizade são menos convencionais. Nos anos 80,  num restaurante de Los Angeles, Roberto repreendeu Erasmo pela sua suposta falta de asseio: o Tremendão – como é conhecido desde os tempos da jovem guarda, movimento que lançou o rock brasileiro nos anos 60 – não havia lavado as mãos antes de ir aos lavabos. Hipocondríaco, conhecido pelas suas estranhas manias, Roberto Carlos tentou convencer o parceiro de que o órgão sexual masculino é uma peça frágil, susceptível a todo tipo de infecção – tocá-lo com as mãos sujas indicaria descuido com o próprio corpo.

Para provar a sua sintonia com o corpo, Erasmo embarcou numa candente defesa do próprio instrumento (não musical, bem entendido). “Ele obedece-me, entende-me, está sempre pronto para a guerra. É o meu melhor amigo”, disse. “Ele já te emprestou dinheiro?”, perguntou Roberto. E, diante da negativa de Erasmo, concluiu: “Então eu sou o seu melhor amigo”. Esse diálogo esquisito é uma das muitas anedotas incluídas por Erasmo em “Minha Fama de Mau”, que chega a partir de sexta-feira às livrarias.

Despretensioso e muito bem-humorado, o livro, com texto final do jornalista Leonardo Lichote, não é uma autobiografia minuciosa do cantor – trata-se antes de uma espécie de álbum de memórias, uma reunião de casos vividos por Erasmo em cinquenta anos de carreira, com flagrantes impagáveis da música brasileira do período.

Bee Gees reúnem-se para concertos, seis anos após a morte do irmão

Posted in Word Music with tags , , , , on 9 de Setembro de 2009 by gm54

Bee Gees

Robin e Barry Gibb têm planos para novos concertos, seis anos após a morte de Maurice, o terceiro elemento dos Bee Gees. O anúncio foi feito pelo próprio Robin à BBC, dizendo que os dois irmãos estiveram juntos recentemente em Miami, onde terão acordado ensaios e uma série de concertos agendados para muito breve.

The Beatles: integral remasterizada e jogo hoje nas lojas

Posted in Word Music with tags , , , on 9 de Setembro de 2009 by gm54

beatles-for-sale-270

A edição integral das canções remasterizadas digitalmente dos Beatles chega hoje ao mercado, acompanhada por textos que contextualizam a evolução da banda e fotos inéditas, tal como o jogo de vídeo “The Beatles: Rock Band”.

“A ideia que presidiu à feitura dos textos foi contextualizar historicamente cada álbum, isto é, dar a conhecer além da informação relacionada com o álbum, as outras coisas que os Beatles estavam a fazer como digressões, espectáculos para a rádio e para a televisão, digressões, etc..”, disse Kevin Howlett, um dos autores dos textos.

Outro autor dos textos é Mike Heatley, que sublinhou que os “fabulous four” tinham “uma agenda cheia e eram muito solicitados, acrescentando a tudo isto o facto de terem gravado dois álbuns por ano”.

“Procurou-se dar uma cronologia tão exaustiva quanto possível, e, por outro lado, às fotografias já conhecidas da edição de 1987 juntar mais fotografias, algumas inéditas”, disse Heatley.

“O que fizemos foi tentar acompanhar o grupo, e há muito material de arquivo que permite perceber a sua evolução, até das canções, e logo ter um ideia mais próxima do seu modo de trabalhar”, disse Howlett.

O investigador referiu que “há por exemplo as ‘masters’ de cada fase de gravação de uma canção, permitindo perceber assim como a foram construindo”.

Para este trabalho “foi essencial o arquivo dos Beatles nos estúdios de Abbey Road, a cargo de Alan Ralph”, disse Howlett.

Os textos permitirão, segundo os investigadores, “conhecer algumas curiosidades da banda de Liverpool, e sistematizar a sua história”.

Mike Heatley referiu que os álbuns editados pelos Beatles no reino Unido e na Europa eram diferentes dos editados nos Estados Unidos, “havendo variações por exemplo no alinhamento. Só a partir do álbum ‘Sergent Peper’s'[Junho de 1967] é que passaram a ser iguais”.

Neste caso os Beatles não se distinguiram de outros artistas, pois segundo Heatley “isso acontecia frequentemente com outros artistas na década de 1960”.

“Para se ser grande nos Estados Unidos é preciso ter-se um comportamento e atitude diferente da que se tem no seu país de origem”, referiu o investigador.

Heatley deu ainda outros exemplos como singles editados nos Estados Unidos que não o foram no Reino Unido, caso de “Let it be”, ou vice-versa.

A canção “Eight days a week”, outro exemplo, foi single nos Estados Unidos, sem nunca ter entrado em qualquer álbum, contou.

A EMI e a Apple disponibilizam a discografia completa em duas caixas e também os CD avulso.

Uma caixa completa com a remasterização digital em estéreo, constituída por 16 CD, dois deles duplos, e um DVD, no valor de 230 euros, e outra, intitulada “The Beatles in Mono” que reúne todas as gravações do grupo que foram misturadas para edições em mono na década de 1960, e o DVD, com o custo de 270 euros.

Os fãs dos Beatles na Coreia do Sul já começaram a corrida às lojas de Música

Os fãs dos Beatles na Coreia do Sul já começaram a corrida às lojas de Música

Vendidos à unidade, os CD custarão cada um, 16.95 euros, enquanto os dois CD duplos, “White album” e “Past masters”, 24.95.

Os dois investigadores concordam que “todas as gerações acabam à sua maneira por descobrir a música dos Beatles, que é de excelente qualidade. Se era boa na década de 1960, é também agora e será sempre”

Jimi Hendrix vai ter um “biopic”

Posted in Word Music with tags , , , on 1 de Setembro de 2009 by gm54

Jimi Hendrix 2

Desta vez parece que nem a meia-irmã, Janie, vai impedir que a coisa avance (pelo menos até certo ponto): depois de vários projectos recusados pela entidade gestora do legado de Jimi Hendrix, presidida por Janie, a Legendary Pictures vai avançar com um “biopic” sobre aquele que foi o maior guitarrista “rock” de sempre (“Rolling Stone” dixit). Dados os exemplos do realizador John Hillman e da Dragonslayer Films, em 2006 (não conseguiram direitos da música), a ideia é inverter o processo: arrancar com o filme primeiro e conseguir autorização depois.

A chegar aos cinemas, segundo a “Variety”, o filme deve retratar a vida do músico desde a sua passagem pelo exército norte-americano e o super-estrelato atingido em Woodstock até à morte, a sua pouco explicada morte num hotel de Londres em 1970, com compridos e álcool à mistura.

Depois dos planos abortados em anos recentes envolvendo músicos como Lenny Kravitz e Andre Benjamin dos Outkast, não houve ainda comentários sobre o elenco. Sabe-se apenas que Thomas Tull e Bill Gerber seriam os produtores e que o argumento é de Max Borenstein.

Morte de ex-guitarrista dos Rolling Stones investigada novamente

Posted in Word Music with tags , , , , , , , on 1 de Setembro de 2009 by gm54

"Stoned", de Stephen Wolley, contém uma das teorias segundo a qual Jones terá sido assassinado

"Stoned", de Stephen Wolley, contém uma das teorias segundo a qual Jones terá sido assassinado

A morte do antigo guitarrista dos Stones está a ser novamente analisada, noticia a BBC. Brian Jones, que morreu com 27 anos, foi encontrado no fundo duma piscina em Hartfield, em Sussex (Reino Unido), em 1969. Na altura, a investigação concluiu que a morte tinha sido acidental, excluindo os rumores de assassinato. No entanto, surgem agora novas provas que levam os investigadores a reapreciar o caso. A polícia afirma que é demasiado cedo para comentar o assunto.

Segundo o jornal “El Mundo”, há várias teses sobre a morte do músico, todas elas apontando para o cenário de homicídio. A primeira remete para o filme “Stoned” (2006), de Stephen Woolley, segundo o qual o músico tinha uma dívida de mais de 9000 euros (8000 libras na altura) para com um construtor chamado Frank Thorogood. Como forma de intimidação para que Jones pagasse a dívida, o construtor terá metido a cabeça do músico debaixo de água, acabando por afogá-lo.

A segunda teoria é de Trevor Hobley, fundador de um clube de fãs de Brian Jones, que compilou uma série de documentos, alegando serem provas de um homicídio. Segundo o jornal espanhol, Hobley assegura que os assassinos colocaram a cabeça de Jones dentro de um balde com água para o afogar, vestindo-o de seguida de fato de banho. No final, colocaram o corpo dentro da piscina. Todas estas teses foram ignoradas ao longo dos anos pelos responsáveis pela investigação, convictos de que a morte fora acidental.

Brian Jones foi um dos fundadores dos Rolling Stones e tocou com a banda durante a década de 60. Morreu pouco depois de ter abandonado o grupo de Mick Jagger, Keith Richards e Ian Stewart.

Autoridades dizem que morte de Michael Jackson foi homicídio

Posted in Word Music with tags , , , on 31 de Agosto de 2009 by gm54
Foto mostra o "rei do pop" doas antes de morrer

Foto mostra o "rei do pop" doas antes de morrer

O Instituto de Medicina Legal de Los Angeles anunciou sexta-feira que considera a morte de Michael Jackson, ocorrida em 25 de junho, como “homicídio”, causado por uma “intoxicação aguda por propofol” e outros cinco remédios. O artista completaria 51 anos no sábado, 29.

Além do propofol, sedativo de acção rápida usado para anestesia geral, a autópsia determinou que havia no corpo de Jackson “benzodiazepina”, um psicotrópico que produz efeitos sedativos e hipnóticos, ansiolíticos, anticonvulsivos, amnésicos e um relaxante muscular.

“Propofol e lorazepam foram identificados como as principais drogas responsáveis pela morte”, diz o comunicado do instituto. “Outras detectadas foram: midazolam, diazepam, lidocaína, efedrina.” O informe final dos legistas inclui o exame toxicológico completo, que será mantido como documento confidencial a pedido da Polícia e da Promotoria de Los Angeles.

A família Jackson afirmou, em nota, esperar “ansiosamente o dia em que se faça justiça”.

Show em Toronto, Canadá, em 1984

Show em Toronto, Canadá, em 1984

Na segunda-feira passada, documentos judiciais revelaram que o astro tinha “níveis letais” de propofol e indicaram que Murray, vinha administrando no astro remédios fortes para tratar a sua insônia. Murray havia admitido que começou por injectar 50 miligramas de propofol e nos dias seguintes foi baixando a dose.

Quando a dose chegou à metade, ele decidiu adicionar lorazepam e midazolam, também sedativos. Murray teria parado de dar propofol ao músico dois dias antes de sua morte. Mas, no dia 25, ele voltou a administrar a droga, após já ter injectado Valium e lorazepam.

Após aplicar o propofol, Murray se ausentou do quarto do cantor por alguns minutos e, quando voltou, viu que Jackson não mais respirava. Ele afirmou ter tentado reanimá-lo e chamado os paramédicos, que levaram o astro ao hospital da Universidade da Califórnia, onde foi declarada a sua morte.

O enterro do artista está previsto para a próxima quinta-feira, com uma cerimônia privada no cemitério Forest Lawn.

Cinema: O eterno fascínio dos filmes de ‘gangsters’

Posted in Uncategorized with tags , , , on 6 de Agosto de 2009 by gm54

O filme “Inimigos Públicos”, é o mais recente de Michael Mann, que apresenta Johny Depp a recriar a figura de John Dillinger, um dos mais célebres ‘gangsters’ da América dos anos 30. O filme reflecte uma vez mais uma antiga atracção do cinema norte-americano por este universo.

Padrinho_b1

Quando John Dillinger foi morto pelo FBI em Chicago, a 22 de Julho de 1934, à saída do Biograph Theater, tinha acabado de ver Manhattan Melodrama, um filme de gangsters com Clark Gable, William Powell e Myrna Loy. Ou seja, tinha estado a entreter-se com uma encenação cinematográfica da sua actividade, mas por razões óbvias, nunca ninguém chegou a saber o que Dillinger achou do filme.
Na sua crítica no The New York Times a Inimigos Públicos, de Michael Mann, Manohla Dargis refere o “perene romance” que o cinema americano tem com os “criminosos de época”. E apesar de ultimamente, Hollywood não ter sido muito fiel a essa relação (o último filme de gangsters de nota foi Os Intocáveis, de Brian De Palma), ainda a Lei Seca estava em vigor e muitos dos mais temidos nomes do crime estavam vivos e em actividade.
Alguns dos melhores desses filmes continuam a ser os primeiros, quer pelo talento dos seus realizadores e argumentistas e pelo carisma imperecível dos seus actores, quer por um realismo directamente bebido nos acontecimentos e nas figuras retratadas. É o caso de O Pequeno César, de Mervyn Le Roy (1931), com Edward G. Robinson; de O Inimigo Público, de William Wellman (1931), tão popular na altura que chegou a passar em sessões contínuas, com James Cagney no papel que o lançou e instalou a sua imagem de “duro”; ou de Scarface, de Howard Hawks, com Paul Muni (1932), este vagamente baseado na vida de Al Capone. Que, diz-se, gostava tanto da fita, que tinha uma cópia para ver em privado.
Se o western é a epopeia americana, o filme de gangsters pode ser encarado como o anti-épico, um género de ambiente urbano, com personagens anti-heróicas e não-exemplares, representativo de valores negativos, gerados pelo lado mais negro da sociedade dos EUA. Mas como notou a citada crítica do The New York Times, os espectadores, americanos ou não, sentados na segurança confortável dos cinemas, desde logo se mostraram fascinados pelas vidas, pelas histórias e pelas acções dos gangsters, reais ou ficcionais. E os estúdios têm continuado a alimentar essa fascinação ao longo das décadas.
John Dillinger, por exemplo, teve a primeira aparição no cinema em Dillinger, de Max Nosseck (1945), interpretado por Lawrence Tierney, foi biografado por John Milius, com os traços de Warren Oates, no empolgante Dillinger (1973), e Lewis Teague contou a história da mulher que o traiu ao FBI numa excelente série B de 1979, A Mulher de Vermelho. James Cagney tornou-se no gangster’s gangster graças a Anjos de Caras Sujas, de Michael Curtiz (1938), The Roaring Twenties, de Raoul Walsh (1939) – em ambos ao lado de um Humphrey Bogart em ascensão – ou Fúria Sanguinária, também de Walsh (1949). Roger Corman filmou o Massacre de S. Valentim em O Grande Massacre (1967), e deu a Charles Bronson o papel do título em Machine-Gun Kelly (1958), enquanto Don Siegel transformou Mickey Rooney em Baby Face Nelson no filme homónimo de 1957. Arthur Penn filmou Bonnie e Clyde (1967) retratando o casal de assaltantes de bancos como (duvidosos) heróis populares da Grande Depressão, e Barry Levinson deu a Warren Beatty o papel principal em Bugsy (1991), sendo muito criticado por branquear o lado violento e sociopata de Bugsy Siegel.
O gangster movie até já gerou musicais com crianças (Bugsy Malone, de Alan Parker, 1976) e paródias (Johnny Perigosamente, de Amy Heckerling, 1984). E o genial Quanto Mais Quente, Melhor, de Billy Wilder (1959) é também um pouco um filme do género, contando com a presença de George Raft. Que, por ter sido amigo de muitos bandidos famosos e do citado Bugsy Siegel em particular, fez a ponte entre o mundo dos gangsters reais e o do cinema que, embora esporadicamente, ainda continua a pô-los em cena.

Dê o seu voto: Gimo Remane e Deodato Siquir: melhores artistas africanos na Dinamarca?

Posted in Uncategorized with tags , , , , on 2 de Agosto de 2009 by gm54

CA.flyer2009Os moçambicanos residindo ou não na Dinamarca podem participar no processo de votação do melhor artista africano 2009 naquele país europeu.

Dois artistas moçambicanos figuram entre os eleitos, nomeadamente os músicos Gimo Remane e Deodato Siquir.

Fontes ligadas à organização do evento revelaram à Rádio Moçambique que quem quiser votar poderá fazê-lo tantas vezes quantas vezes quiser.

O voto deverá ser dirigido para o endereço electrónico www.celebrateafrica.dk.

Deodato Siquir vai a votos na Dinamarca

Deodato Siquir vai a votos na Dinamarca

O anúncio do melhor artista africano 2009 na Dinamarca está agendado para o próximo dia três de outubro.(x)